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Na manhã desta terça-feira (06), os 252 cardeais da Igreja Católica se reuniram para um último encontro antes do início do conclave, previsto para quarta-feira (7). A sessão marcará o início do processo que definirá o novo papa, após a morte de Francisco no mês ado. A partir de hoje, os cardeais com direito a voto am a viver em isolamento completo na Casa Santa Marta, dentro do território do Vaticano. O objetivo é evitar qualquer influência externa durante o processo sigiloso de eleição.
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Durante a manhã, os cardeais começaram a se deslocar para a residência de Santa Marta, no interior do Vaticano, local onde permanecerão isolados e sem o a informações externas. A medida visa garantir a confidencialidade e a integridade do processo de escolha, conforme tradição da Igreja Católica. Nenhum contato com o mundo exterior será permitido durante a realização do conclave.
A reunião desta terça foi realizada a portas fechadas, ela antecede o início do conclave, cerimônia tradicional que ocorre na Capela Sistina, onde 133 cardeais com menos de 80 anos têm o direito ao voto. O conclave será decisivo para os rumos da Igreja Católica, que conta com mais de 1,4 bilhão de fiéis no mundo.
A escolha do novo papa acontece em meio a especulações sobre possíveis favoritos, embora muitos cardeais afirmem que não há definição clara até o momento. O processo, tradicionalmente envolto em confidencialidade, costuma surpreender até os próprios eleitores.
Como será o conclave para escolher novo papa
Durante o conclave para escolher novo papa, os cardeais eleitores estarão confinados em uma área restrita no Vaticano, denominada “zona de conclave”, onde será garantido absoluto sigilo sobre todas as etapas da eleição. As votações serão realizadas dentro da Capela Sistina, sob rígidas normas protocolares.
Durante o processo, são realizadas até quatro votações por dia, duas pela manhã e duas à tarde. Para ser eleito, um cardeal precisa obter dois terços dos votos. Caso participem 133 cardeais, serão necessários ao menos 89 votos.
O processo inclui a tradicional queima das cédulas após cada rodada de votação. A fumaça que sai da chaminé instalada no teto da Capela Sistina indica ao público se houve (fumaça branca) ou não (fumaça preta) a eleição do novo pontífice.
Quanto tempo pode durar
Apesar de ser um rito antigo, a duração do conclave varia de acordo com o consenso entre os eleitores. As eleições de 2005 e 2013, que resultaram nos papados de Bento XVI e Francisco, duraram dois dias. No entanto, ao longo da história da Igreja, já houve casos em que o processo se estendeu por semanas. O mais longo ocorreu no século 13, durando mais de dois anos até a eleição de Gregório X.
Quantos votos são necessários para eleger o novo papa
No conclave para escolher novo papa, para que um cardeal seja eleito, ele precisará alcançar dois terços dos votos dos cardeais presentes. Com a expectativa de 133 cardeais eleitores, será necessário obter, no mínimo, 89 votos.
O regulamento prevê até quatro votações diárias, duas no período da manhã e duas à tarde. Caso não haja consenso após três dias de votação, é feita uma pausa de 24 horas para orações e reflexão. Se ainda assim não houver definição após 34 votações, os dois cardeais mais votados disputarão uma nova rodada, mantendo a exigência de dois terços dos votos para eleição.
Veja lista dos cardeais brasileiros aptos a participarem do conclave:
- Dom João Braz de Aviz (77 anos; arcebispo emérito de Brasília)
- Dom Odilo Pedro Scherer (75 anos; arcebispo de São Paulo)
- Dom Orani João Tempesta (74 anos; arcebispo do Rio de Janeiro)
- Dom Leonardo Ulrich Steiner (74 anos; arcebispo de Manaus)
- Dom Sérgio da Rocha (65 anos; arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil)
- Dom Jaime Spengler (64 anos; arcebispo de Porto Alegre)
- Dom Paulo Cezar Costa (57 anos; arcebispo de Brasília);
- Dom Raymundo Damasceno Assis (80 anos, arcebispo emérito de Aparecida).
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