Nas últimas 24 horas, a Polícia Federal deflagrou cinco operações no Piauí voltadas para o combate a crimes de abuso sexual infanto-juvenil. São as Operações Carcará, que investiga, dentre outros, a produção, o armazenamento e o compartilhamento de material ilegal com conteúdo sexual infanto-juvenil na internet. Também entrou no rol da ação o estupro de vulnerável.

Ao todo, as equipes da Polícia Federal cumpriram oito mandados de busca e apreensão nas cidades piauienses de Lagoa do Sítio, Floriano, Parnaíba e Alagoinha do Piauí. Em nota, a PF esclareceu que, por mais que os investigados tenham cometido o mesmo tipo de crime, eles não possuem ligação entre si e agiam de forma independente.
Eles poderão responder por produção, posse e compartilhamento de conteúdo de violência sexual contra crianças e adolescentes, além de estupro de vulnerável.
O principal foco da Operação Carcará é identificas as vítimas e interromper a circulação de conteúdo criminoso, além de responsabilizar os envolvidos.

Atualmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê pena de reclusão de quatro a oito anos e multa para quem produzir, reproduzir, dirigir, fotografar e filmar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Mas uma proposta que tramita na Câmara Federal prevê o aumento da reclusão para de oito a 12 anos além de multa.
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