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Câmara define membros da I que vai apurar rombo bilionário nas contas da PMT

A instauração da I foi possível graças à articulação de 13 vereadores.

03/06/2025 às 11h53

Nesta terça-feira (3), a Câmara Municipal de Teresina definiu os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (I) que vai investigar o rombo superior a R$ 3 bilhões nas contas da Prefeitura da capital. A instauração da I foi possível graças à articulação de 13 vereadores, sob liderança de Edilberto Borges, o Dudu (PT), com apoio das bancadas do PT, PSD e PDT. A base do prefeito Silvio Mendes (União Brasil) não aderiu à proposta.

A I terá a seguinte composição: o vereador Dudu (PT) foi escolhido como presidente, enquanto Fernando Lima (PDT) assumirá a relatoria. Também compõem a comissão os vereadores Luis André (PL), Daniel Carvalho (MDB) e novamente Fernando Lima (PDT). Os suplentes são João Pereira (PT) e Fernanda Gomes (Solidariedade).

A comissão agora deve estabelecer um calendário de reuniões e oitivas, com a expectativa de dar celeridade à apuração das informações. A meta é esclarecer a origem da dívida, compreender sua evolução e, se possível, propor alternativas para sanear as finanças do município.

Câmara define membros da I que vai apurar rombo bilionário nas contas da PMT - (Arquivo O DIA) Arquivo O DIA
Câmara define membros da I que vai apurar rombo bilionário nas contas da PMT

Ao portalodia.diariomaranhense.net, o vereador Dudu justificou a necessidade da I diante da escalada dos valores apresentados pela atual gestão. Segundo ele, os números têm crescido de forma alarmante, sem explicações consistentes.

“A cada dia nos assusta muito os números que são trazidos pelo prefeito Silvio Mendes. Há pouco tempo se iniciou com um bilhão de reais, já ou agora dos três bilhões de reais e ele já anuncia quatro bilhões de reais, sem anunciar, por exemplo, o que é que o Setut pede de reestruturação do transporte público”, afirmou.

Para Dudu, o termo “rombo” pode, em alguns casos, esconder práticas mais graves.

“O rombo, na minha opinião, é roubo. Nós temos que saber onde é que tem um desvio do recurso. Se for despesa corrente da prefeitura, tranquilo. Agora, se tiver apuração de que houve irregularidade, de que houve roubo, desvio, apontar também se há culpados”, declarou.

A I pretende ouvir não apenas gestores da atual istração, mas também integrantes de governos anteriores, além de representantes dos agentes financeiros envolvidos em contratos de empréstimos. A expectativa é de que os trabalhos tragam à tona os verdadeiros motivos do desequilíbrio fiscal que compromete serviços e investimentos na cidade.

COMPOSIÇÃO DA I:

Presidente da I: Edilberto Borges, o Dudu (PT)

Relator: Fernando Lima (PDT)

Componentes: Luis André (PL), Daniel Carvalho (MDB) e

Fernando Lima (PDT)

Suplentes: João Pereira (PT) e Fernanda Gomes (Solidariedade)


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