O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, enviará técnicos da pasta governamental para Teresina, a fim de buscar soluções acerca da interrupção do tratamento oncológico dos pacientes do Hospital São Marcos. O secretário executivo da pasta, Adriano Massuda, afirmou que até a próxima semana uma equipe técnica estará na capital para avaliar a situação e propor soluções emergenciais.

Nessa quinta-feira (24), o Hospital São Marcos veio a público informar que está enfrentando uma grave crise de financiamento. Segundo o hospital, o problema ocorre devido ao atraso de 19 meses nos rees contratuais da Prefeitura de Teresina. Por outro lado, a Fundação Municipal de Saúde (FMS), responsável pela istração do setor na capital, informa que apenas de 01 de janeiro a 14 de abril já reou um montante bruto de R$ 32 milhões para custear os atendimentos de pacientes oncológicos no Hospital São Marcos.
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A bancada piauiense está participando dos debates sobre o assunto, com o objetivo de chegar a um denominador comum e, assim, minimizar os impactos da interrupção do tratamento de pacientes oncológicos assistidos pelo hospital. O senador Marcelo Castro (MDB) solicitou medidas urgentes para garantir a continuidade dos serviços prestados pela instituição e reforçou o pedido para que uma comissão técnica do Ministério da Saúde seja enviada a Teresina.

“O secretário ficou de designar uma comissão, o mais rapidamente possível, que na próxima semana estará em Teresina para dar um diagnóstico e estudar uma solução emergencial para que a população do Piauí não seja prejudicada com o fechamento ou com a dificuldade de atendimento que está tendo o São Marcos”, afirmou o senador.
Ex-ministro da Saúde, Marcelo Castro enfatizou a importância do hospital para a rede pública de saúde do Piauí, que atende milhares de pacientes oncológicos de Teresina e de outras regiões do estado.
“Estamos tratando de um serviço vital para a população. O funcionamento do São Marcos não pode ser comprometido”, concluiu.
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