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O prefeito Silvio Mendes vai a Brasília nesta terça-feira (20) se encontrar com o presidente da Caixa Econômica Federal e a presidente do Banco do Brasil para tentar renegociar as dívidas contraídas com empréstimos pela Prefeitura. No rombo de R$ 3 bilhões denunciado por ele nas contas públicas, quase R$ 1 bilhão são referentes a duas operações de crédito junto aos dois bancos.
A Prefeitura de Teresina deve R$ 570 milhões ao Banco do Brasil e R$ 275 milhões à Caixa. Segundo Silvio Mendes, os dois empréstimos custam aos cofres públicos R$ 32 milhões por mês, o que dá mais de R$ 1 milhão por dia. Para o prefeito, os juros estão acima do valor de mercado e, como se tratam de instituições públicas e não privadas, BB e Caixa devem estar abertos a negociações mais flexíveis.
“Já temos um encontro marcado amanhã à tarde com o presidente da Caixa e a presidente o Banco do Brasil para, a partir daí, renegociar. Depois dessa conversa, vamos tomar a atitude que puder. A bancada federal pode ajudar também. Essa abordagem de amanhã é técnica, mas a política bem exercida, independentemente de partido, é aquela que busca o caminho que ajuda a cidade. O caminho que for para ajudar, eu vou atrás”, disse Silvio Mendes.
Além dos dois empréstimos junto à Caixa e o Banco do Brasil, a Prefeitura também tem dívidas de operações de crédito junto ao Bando de Desenvolvimento da América Latina (CAF) no valor de R$ 123 milhões, e junto ao Bando Interamericano de Desenvolvimento (BID), de R$ 202 milhões. Soma-se a estes montantes restos a pagar (R$ 480 milhões), consignações (R$ 280 milhões), medicamentos insumos (R$ 110 milhões), IPMT (R$ 502 milhões), FGTS (R$ 8 milhões), INSS (R$ 4 milhões) e outras despesas (R$ 312 milhões).
Na quarta-feira (21), o prefeito cumpre agenda na Câmara Municipal, onde vai conversar com os vereadores sobre o rombo de R$ 3 bilhões nas contas públicas e debater possíveis soluções.
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