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Op. Personagem: preso líder de quadrilha coletava dados faciais de vítimas e fraudava empréstimos

Pelo menos 20 pessoas já haviam sido detidas na ação deflagrada no começo de abril. Líder de esquema foi localizado em Goiás.

15/05/2025 às 11h39

Foi preso nesta quinta-feira (15) o homem apontado como sendo o líder de um esquema criminoso que fraudava empréstimos bancários no Piauí. O grupo foi desarticulado na Operação Personagem, deflagrada no começo de abril, mas só agora, mais de um mês depois, o principal operador do esquema foi localizado e detido. A prisão aconteceu no Estado de Goiás com apoio da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Parnaíba.

Op. Personagem: preso líder de quadrilha coletava dados faciais de vítimas e fraudava empréstimos - (Reprodução/Whatsapp) Reprodução/Whatsapp
Op. Personagem: preso líder de quadrilha coletava dados faciais de vítimas e fraudava empréstimos

Identificado pelas iniciais F.O., o suspeito era conhecido dentro da organização como “Hacker” devido às suas habilidades com informática. Era por meio virtual quo golpe era cometido. Os suspeitos criavam personagens a partir de pessoas reais, utilizando dados de gente que tinha crédito no sistema financeiro, mas a imagem de pessoas em situação de rua para forjar os documentos. O prejuízo causado aos bancos foi de quase R$ 12 milhões.

“Este indivíduo que foi preso hoje era um dos principais membros da organização criminosa, sendo mentor e operador do esquema de fraudes em empréstimos consignados. Ele é investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de documento público e estelionato. Quando a Operação Personagem foi deflagrada, ele se encontrava no Estado de Goiás, onde permaneceu escondido”, explica o delegado Ayslan Magalhães, da Polícia Civil de Parnaíba, onde a ação foi inicialmente realizada.

Delegado Ayslan Magalhães - (Reprodução) Reprodução
Delegado Ayslan Magalhães

Criminosos coletavam dados faciais

A investigação da Polícia Civil apontou que os operadores do esquema coletavam dados faciais de pessoas em situação de vulnerabilidade social para falsificar documentos e fazer a autenticação para a abertura das contas digitais por meio das quais eram feitos os empréstimos. Essas pessoas recebiam, depois, uma comissão por suas informações faciais e biométricas. A organização contava com uma hierarquia bem definida dividida entre os que coletavam os dados para criação das contas e os que criavam os cadastros junto aos bancos.


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